O Brasil defendeu a igualdade de salários entre homens e mulheres como uma das prioridades do G20 em 2024, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será o mandatário temporário do órgão multilateral.
O Grupo de Trabalho (GT) do Empoderamento das Mulheres trabalhará com três pautas, segundo a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves: "Salários iguais para homens e mulheres; enfrentamento da misoginia e discriminação, passando pela questão da discriminação; e o terceiro ponto é a justiça climática. As mulheres são as que mais sofrem com qualquer desastre natural".
Segundo o governo brasileiro, um relatório do Banco Mundial revelou que a eliminação da desigualdade de gênero no mercado de trabalho poderia aumentar o PIB per capita dos países em quase 20%, em média.
"Eu espero que a gente consiga uma grande coisa, que é a construção de consensos. Sabemos que existem diferenças e polêmicas, mas também muitas coisas que nos unem", reforçou a ministra.
A primeira reunião do GT de Empoderamento das Mulheres acontecerá nesta semana e deve ter a presença de representantes dos membros do G20, organismo formado por 19 das maiores economias do mundo, pela União Europeia e pela União Africana.