O economista e ex-BBB Gil do Vigor usou as redes sociais nesta quarta-feira, 8, para compartilhar um vídeo em que fala sobre o ódio nas redes sociais. Segundo Gil, ele já queria falar sobre o assunto há algum tempo.
"Já faz um tempo que eu estou querendo vir falar aqui com vocês sobre um assunto muito sério sobre essa cultura da nossa sociedade, porque infelizmente, as pessoas na internet pregam o amor e daqui a cinco minutos já estão pregando o ódio, mandando mensagem", começou ele.
"Gente, dá para discordar de maneira saudável, de maneira responsável. Tem coisas também que não é para você dar seu pitaco. Não é para dar pitaco na beleza do outro, se é bonito, se não é bonito. Se você não gostou, o problema é seu, a não ser que a pessoa pergunte: 'Você gostou?'", contou.
"A gente está em uma sociedade que parece que valoriza a beleza. Se você não se encaixar naquele padrão você não é aceito. Eu como homem gay, posso falar, gente, muitas vezes eu fui excluído, rejeitado. Se tornou um negócio muito assim, ou você se encaixa nesse padrão ou você está fora", afirmou ele.
Por fim, o economista refletiu sobre a falta de diálogo nas redes sociais e mandou um recado para os seus seguidores. "Você é maravilhoso, você é lindo, você é incrível, você não pode estar ouvindo o que as pessoas falam porque as pessoas perderam a mão como sociedade! Fala-se o que quer na internet, xinga-se, parece que a pessoa que está por trás que está ouvindo e não está lendo, não é um ser humano com sentimento", disse.
Casamento homoafetivo
Em outubro, Gil repudiou o avanço do projeto que proíbe o casamento homoafetivo no Brasil, aprovado na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados. "Hoje, durante a Comissão da Câmara, fomos mais uma vez alvo de ataques. O projeto de lei inconstitucional que visa proibir o casamento homoafetivo avançou nesta comissão. No entanto, isso não é o fim! Vamos lutar com toda a nossa força contra essa atrocidade. Ninguém nos impedirá de amar", escreveu na legenda da publicação.
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Casamento homoafetivo: o que diz a resolução brasileira?
"Gente, nós só queremos ser felizes! Eu quero pedir alguém em casamento, poder casar, ter o meu papel, no meu coração, na minha vivência, a certeza de que eu tenho direito civil como cidadão de estar convivendo com outra pessoa. Isso está prejudicando em que as outras pessoas? Onde que eu ser casado com outro homem estará tirando a tua alegria, a tua felicidade?", disse ele.
Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união entre pessoas do mesmo sexo. A decisão garante que casais homoafetivos tenham os mesmos direitos que a legislação brasileira oferece para casais heterossexuais, como o casamento.
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