Um médico ginecologista foi preso nesta quinta-feira, 6, por suspeita de violação sexual mediante fraude de várias pacientes, no Distrito Federal. De acordo com a Polícia Civil, Celso Satoru Kurike praticava atos libidinosos durante os atendimentos. A defesa do suspeito afirma que “a prisão preventiva é uma medida extrema”.
O mandado de prisão de Kurike foi expedido pela 2ª vara criminal, e cumprido pela Seção de Atendimento à Mulher (SAM), da 12ª Delegacia de Polícia, durante a operação Asmodeus.
Segundo apurado pela investigação, o médico fazia as vítimas crerem que estavam sendo submetidas a um procedimento adequado, correto e necessário e que os toques que ele realizava faziam parte do protocolo de atendimento, quando na verdade, era uma fraude para praticar o ato libidinoso.
A polícia identificou durante a apuração que o médico estava escondido próximo a cidade de Formosa, em Goiás. Com o apoio terrestre e aéreo, a equipe conseguiu prendê-lo. Kurike foi encaminhado para a prisão e está à disposição da Justiça.
Ao Terra, o advogado do ginecologista, Eduardo Teixeira, afirmou que outra medida cautelar alternativa à prisão poderia e deveria ser decretada. Já sobre os supostos crimes, ele declarou que “foram ligeiramente ou superficialmente investigados pelos órgãos persecutórios”, e por isso, “é preciso ter muita cautela antes de acusar o médico”.
A reportagem pediu um posicionamento ao Conselho Regional de Medicinal do Distrito Federal, mas até a última atualização, não teve retorno. O espaço permanece aberto para manifestações.