O empresário, condenado por matar a esposa grávida na frente do filho do casal em 2017, tentou assassinar a mãe dela a tiros, na última semana, em Iporá (GO). Ele tentou fugir após atirar na mãe da esposa, mas entrou em confronto com a Polícia Militar e morreu.
Um empresário, condenado por matar a esposa grávida na frente do filho do casal, tentou assassinar a sogra a tiros, na última semana, em Iporá (GO). O crime ocorreu seis anos após o homicídio de Vanessa Camargo Soares, de 29 anos. Horácio Rozendo de Araujo Neto tentou fugir após atirar na mãe da esposa, entrou em confronto com a Polícia Militar e acabou morrendo.
O homicídio de Vanessa ocorreu em julho de 2017. Na época, a polícia concluiu que ele matou a esposa, mas simulou que eles haviam sido alvos de assaltantes. Em 2020, Horácio foi condenado a 29 anos, seis meses e 20 dias de prisão em regime fechado, mas conseguiu um habeas corpus e estava nas ruas desde então.
De acordo com a TV Anhanguera, na última sexta-feira, 16, o suspeito entrou em uma loja onde Nilva Camargo Soares, de 55 anos, fazia compras e atirou várias vezes contra ela. A vítima foi atingida por cinco disparos, e, em seguida, foi socorrida para um hospital particular. Ela passou por cirurgia e permanece internada.
Após a tentativa de homicídio, Horácio tentou fugir, mas a Polícia Militar conseguiu encontrá-lo.
"Ele teria adentrado uma fábrica de tinta na saída da cidade de Iporá. Os policiais narraram que ao abrir a porta, ele apontou a arma para os policiais, efetuando um disparo, momento em que os policiais revidaram esse confronto, e acabaram tirando a vida de Horácio", explicou o delegado Rámon Queiroz, responsável pela investigação, em entrevista à emissora.
Segundo o delegado, ambos já tiveram vários desentendimentos, pois a sogra não se conformava que ele estava solto, mesmo tendo sido condenado. Além disso, a autoridade acredita que o crime foi premeditado, já que foi encontrado um bilhete escrito pelo suspeito, com a data de 8 de janeiro.
"Estou andando com um carro diferente para não ser percebido. Estou de olho nessa mulher", diz o bilhete. O veículo usado por ele no crime era alugado, o que reforça a tese de premeditação.
"Pelo menos há alguns dias ele já estava acompanhando o seu caminho [de Nilza], já premeditando fazer isso. Ele entrou no local com a arma em punho, tirou a outra pessoa, inclusive, do local, pediu licença para essa outra pessoa, e efetuou disparos na Nilva", finalizou.
O Terra pediu informações sobre o caso para a Polícia Civil e Militar, mas até o momento, não teve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.