Lewis Hamilton está nos Estados Unidos para a disputa do GP de Miami da Fórmula 1, que acontece domingo (8), mas suas atenções não estão voltadas somente para o esporte. Cada vez mais, o heptacampeão tem se mostrado uma voz ativa na luta pelos direitos humanos e manifestou repúdio às intenções da Suprema Corte do país de derrubar a lei que legaliza o aborto.
Por meio de sua conta oficial no Instagram, Hamilton defendeu o direito de escolha das mulheres sobre seus próprios corpos. "Adoro estar nos Estados Unidos, mas não posso ignorar o que está acontecendo agora e o que alguns no governo estão tentando fazer com as mulheres que vivem aqui", escreveu o inglês.
"Todos deveriam ter o direito de escolher o que fazer com seus corpos. Não podemos deixar essa escolha ser tirada", completou Lewis.
No início da semana, uma reportagem do site Politico.com publicou o rascunho de um documento redigido em fevereiro pelo juiz conservador da Suprema Corte dos Estados Unidos, Samuel Alito, sugerindo que o direito ao aborto no país fosse derrubado. A lei, conhecida como "Roe vs. Wade", foi estabelecida na década de 1970 e, desde então, permite às mulheres a chance de fazer a interrupção voluntária da gravidez.
Após o vazamento, o chefe da Suprema Corte, John Roberts, veio a público e confirmou a veracidade do documento, porém ressaltou que não se tratava da versão final. Se a lei for derrubada, caberá aos estados decidir se proíbem ou não o aborto.
Desde então, manifestações contra e a favor do aborto foram feitas em frente à Suprema Corte. O presidente americano Joe Biden afirmou que seu governo vai garantir a proteção ao direito de escolha da mulher, ainda que a lei seja abolida.