Homem é preso por suspeita de matar filha de 18 anos e esconder corpo em SP

Em depoimento, Wellington da Silva Rosas confessou que matou a filha após entender que ela incentivava a mãe a namorar outras pessoas

28 mar 2024 - 08h52
(atualizado às 11h58)
Resumo
Wellington da Silva Rosas foi preso por matar a filha de 18 anos em São Paulo, no último domingo, 24. Em depoimento, ele confessou que teria esganado Rayssa Santos da Silva até a morte durante uma discussão. O caso é investigado. 
Wellington da Silva Rosas é suspeito de matar a filha em São Paulo
Wellington da Silva Rosas é suspeito de matar a filha em São Paulo
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um homem de 39 anos foi preso por suspeita de matar a própria filha, de 18, e esconder o corpo em um buraco de uma avenida na região central de São Paulo. Wellington da Silva Rosas confessou o crime, que teria esganado Rayssa Santos da Silva até a morte. O caso é investigado. 

O caso ocorreu no último domingo, 24, na casa do suspeito. O pai alegou em depoimento que a briga entre eles começou após entender que a filha estava incentivando a mãe, separada dele, a namorar outras pessoas. Durante a investigação, a Polícia Civil descobriu que Wellington não aceitava a separação, que ocorreu há menos de um ano. 

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Imagens publicadas nas redes sociais mostram o momento em que o suspeito transportava o corpo da filha dentro de uma caixa de papelão até um elevador. Ele ainda afirmou à polícia que teria pagado R$ 10 a um homem em situação de rua para fazer o serviço, e que esse homem já teria o etanol para acender e intensificar as chamas.

Equipes do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) localizaram o morador de rua, que negou a versão de Wellington. Ele disse que fugiu depois de perceber que havia um corpo dentro da caixa. 

"Não temos imagem desse momento. Mas, de qualquer modo, o Wellington confessou que matou a filha por esganadura, que deixou o corpo no apartamento, que ele se livrou do corpo, e que deu R$ 10 para um morador de rua tacar o fogo", afirma a delegada Ivalda Aleixo.

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O cadáver de Rayssa foi localizado em um buraco próximo da Avenida 23 de Maio, na região central de São Paulo. Exames de DNA são aguardados para se ter a confirmação de que o corpo é da jovem. A Polícia ainda investiga quem foi o responsável por colocar fogo na vítima. 

Wellington, que já tinha passagens por roubo, tentativa de homicídio e tráfico de drogas, foi preso em flagrante pela destruição de cadáver. A delegada pediu à Justiça a prisão preventiva do suspeito pelo homicídio triplamente qualificado — por asfixia, por ser cometido por um meio em que a vítima não pode se defender, e feminicídio. 

Ele passou por audiência de custódia nesta quarta-feira, 24, e segue detido. A defesa dele não foi localizada, mas o espaço permanece aberto para manifestações. (* Com informações do Estadão)

Fonte: Redação Terra
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