Um homem de 36 anos é suspeito de abusar sexualmente de uma moradora em situação de rua que estava deitada em um papelão no Centro de Santos, no litoral de São Paulo. O suspeito foi flagrado em um vídeo feito por testemunhas, em que a vítima parece estar dormindo no primeiro momento em que ele chega e mexe em suas partes íntimas. Ele foi identificado pela Polícia Civil e alegou que a relação foi consensual.
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Ao Terra, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos. O suspeito foi identificado e ouvido na unidade policial. Testemunhas também foram identificadas para ajudar a esclarecer os fatos.
"A equipe da unidade prossegue com as diligências para identificar e localizar a vítima. Demais detalhes serão preservados devido à natureza do caso", acrescentou a SSP.
De acordo com a VTV, afiliada ao SBT na região, o suspeito trabalha em uma empresa de construção civil no bairro Alemoa, próximo à Rua Braz Cubas, onde ocorreu o suposto abuso na última sexta-feira, 3.
Ao portal Metrópoles, a delegada Débora Lázaro, da DDM de Santos, relatou que o homem afirmou, em depoimento prestado à polícia nesta quinta-feira, 8, que a moradora em situação de rua consentiu com o ato sexual, mediante o pagamento de R$ 10. Ele também alegou que estava alcoolizado e havia feito uso de cocaína pouco antes de ver a mulher.
Apesar do que alegou o suspeito à polícia, imagens que circulam nas redes sociais mostram que ele chega em uma moto e estaciona ao ver a vítima deitada no papelão, que aparentemente estava dormindo. Ele se senta atrás dela e passa a tocar nas partes íntimas da mulher sem perguntar nada para ela. Quando ela percebe, chega a 'empurrá-lo' com as pernas.
Depois, o homem coloca papelões em volta dos dois para tampar a visão e tem relação sexual com ela. No entanto, testemunhas que trabalham em um prédio em frente ao local filmaram toda a ação do suspeito e as imagens chegaram até a Polícia Civil após circularem nas redes sociais.
O Terra tenta localizar a defesa do investigado. O espaço segue aberto para manifestações.