O norte-americano Claude Francis Garrett passou 30 anos preso por um crime que não cometeu e, após cinco meses em liberdade, ele faleceu. “Nos últimos cinco meses, Claude apreciou sua liberdade. Ele aproveitou cada momento com sua filha, Deana, e especialmente seu neto, que ele absolutamente adorava", anunciou a jornalista Liliana Segura, em uma rede social. Garrett "morreu dormindo" em casa, no último domingo, 30. Ele tinha 65 anos.
Garret passou mais de três décadas atrás das grades, no presídio de segurança máxima Riverbend, localizado no Estado norte-americano do Tennessee, pelo assassinato de sua então namorada, Lorie Lee Lance, em 1993, em um incêndio supostamente criminoso. Ele foi condenado a prisão perpétua.
Depois de anos de apelações, o juiz Monte Watkins do Tribunal Criminal do Condado de Davidson decidiu em 6 de maio deste ano que não haviam "provas claras e convincentes" de que o incêndio tenha sido criminoso. As supostas evidências científicas utilizadas para o condenar não era verdadeiras.
“Claude tinha planos. Ele queria que o Estado fosse responsabilizado por sua condenação injusta”, escreveu ela. “Ele queria uma compensação. É incompreensível para mim que as pessoas mais responsáveis por roubar tanto de sua vida nunca terão que confrontar o que fizeram, que sobreviverão a ele", desabafou Liliana.