-uvgzi5q7lso3.png "Polícia Civil declarou que as penas por racismo e tortura podem chegar a 15 anos de prisão")
A Polícia Civil indiciou o homem que pagou R$ 10 para açoitar um homem negro na cidade de Itaúna, Minas Gerais, por racismo e tortura, com penas que chegam a 15 anos de prisão.
O homem, identificado como José Maria Vilaça, foi preso preventivamente no último dia 21, Dia da Consciência Negra. Segundo as autoridades, ele tem antecedentes por violência doméstica e permanece preso.
Na ocasião, um homem de 32 anos estava junto com o agressor e também será indiciado por racismo e tortura, mas poderá responder inicialmente em liberdade. Com a conclusão da investigação, o caso foi encaminhado à Justiça.
5 situações do dia a dia que revelam racismo velado
Prisão
No dia seguinte da prisão preventiva do agressor, a Polícia Civil informou que estava trabalhando no caso desde quando as imagens começaram a circular na internet. “Fizemos o levantamento do suspeito e, após ele ser identificado, foi feita a representação no Poder Judiciário. Solicitamos o mandado de prisão preventiva, que foi emitido e cumprido”, contou o delegado Leonardo Pio.
Durante o depoimento, o suspeito declarou que tudo se tratava de uma “brincadeira” e que a vítima tinha consentido. No entanto, o delegado Flávio Tadeu Destro, chefe do 7º Departamento de Polícia Civil, comentou sobre o impacto do caso e a necessidade da investigação.
"Essa gravação revela uma maldade muito grande por parte do suspeito. Houve ali uma violência física e psíquica gratuita contra uma pessoa em situação de extrema vulnerabilidade. Com a investigação, vamos buscar a responsabilização devida dos envolvidos".
