Indígenas preparam lista tríplice para o comando do Ministério dos Povos Originários

Além da deputada eleita Sônia Guajajara (Psol-SP), lista vai trazer os nomes da deputada Joênia Wapichana (Rede-RR) e Weibe Tabeba (PT), vereador de Caucaia (CE)

7 dez 2022 - 11h37
(atualizado às 12h09)
Deputada eleita Sônia Guajajara (Psol-SP) estará entre os nomes indicados para assumir o novo ministério
Deputada eleita Sônia Guajajara (Psol-SP) estará entre os nomes indicados para assumir o novo ministério
Foto: Reprodução Facebook / Reprodução Facebook

A equipe de transição do governo Lula prepara uma lista tríplice de nomes para assumir o comando do novo ministério prometido pelo petista, o Ministério dos Povos Originários. A informação foi confirmada pela deputada eleita Sônia Guajajara (Psol-SP), que será uma das três indicadas.

Além de Sônia, a lista deve incluir os nomes da deputada Joênia Wapichana (Rede-RR) e Weibe Tabeba (PT), vereador de Caucaia (CE). "Não tivemos nenhuma conversa formal. Nós estamos com a ideia de apresentar uma lista tríplice para o presidente Lula avaliar", comentou Sônia.

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Sônia negou que haja uma movimentação para que o novo ministério seja convertido em uma secretaria
Foto: Reprodução

A deputada disse ainda que o grupo de coordenação também vai sugerir que a nova pasta seja chamada de Ministério dos Povos Indígenas. Além disso, há o objetivo de fazer com que a Fundação Nacional do Índio (Funai) saia do Ministério da Justiça e passe a responder ao novo ministério. "Se queremos um ministério forte, temos que trazer uma estrutura forte, com estrutura e orçamento. A Funai vai trazer essa estrutura."

A deputada eleita também negou que haja uma movimentação para que o novo ministério seja convertido em uma secretaria, o que significaria ficar submetido ao comando de algum outro ministério. "A gente nem cogita secretaria, será ministério", disse Sônia.

A equipe de coordenação apresentou ao núcleo da transição 21 pedidos de homologação e reconhecimento de terras indígenas, envolvendo processos que já passaram pelo crivo da Funai, do Ministério da Justiça e da Casa Civil, dependendo agora da assinatura do presidente da República.

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