Para entender a diversidade de identidades e experiências relacionadas ao gênero, é essencial distiguir termos como intersexo e transgênero. Explorar as diferentes letras da sigla LGBTQIA+ proporciona uma visão mais detalhada das experiências individuais e dos desafios enfrentados por aqueles cujas identidades fogem dos padrões tradicionais.
Pessoas intersexo
Dentro da sigla LGBTQIA+, o “I” corresponde a intersexo. Esse termo abrange indivíduos cuja biologia não se alinha com as normas tradicionais de “masculino” e “feminino”. Essas diferenças podem manifestar-se em aspectos como cromossomos, órgãos genitais e hormônios, resultando em uma diversidade de características sexuais.
Essas peculiaridades podem ser notadas ao nascer ou tornar-se evidentes à medida que a pessoa cresce.
Antigamente, o termo "hermafrodita" era utilizado para descrever pessoas intersexo. No entanto, esse termo foi abandonado por sua conotação negativa e por reforçar ideias preconceituosas, sendo substituído por uma terminologia mais respeitosa e precisa.
Pessoas trangênero
A letra “T” da sigla, por outro lado, refere-se ao termo transgênero, uma designação para indivíduos cuja autoidentificação de gênero não corresponde ao gênero registrado ao nascer. Essas pessoas podem eventualmente descobrir e afirmar um gênero diferente daquele atribuído no início de suas vidas.
O termo "transexual" foi abandonado porque muitas vezes era confundido com orientação sexual, quando, na verdade, descreve uma experiência de identidade de gênero. Além disso, era categorizado como um transtorno psicológico.
O termo "transgênero" é o mais adequado para se referir a essa comunidade, apesar das pessoas preferirem a sua abreviação, "trans".