Irmão de Michael Jackson é acusado de abuso e agressão sexual

Jermaine, ex-membro do Jackson 5 e irmão mais velho do astro do pop, teria cometido a agressão em meados de 1988

29 dez 2023 - 12h26
(atualizado às 13h03)
Vítima afirma na acusação que conheceu Jermaine quando trabalhava como contratante de músicos em sua empresa
Vítima afirma na acusação que conheceu Jermaine quando trabalhava como contratante de músicos em sua empresa
Foto: Reprodução: Instagram/Jermaine Jackson

Jermaine Jackson, irmão do cantor e compositor Michael Jackson (1958-2009), está sendo processado por uma suposta agressão sexual que teria acontecido em meados de 1988. Segundo o Page Six, a ação foi movida na quarta-feira (27) por uma mulher chamada Rita Butler Barrett, em Los Angeles (EUA).

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Na denúncia, Rita se descreve como "uma sobrevivente de abuso sexual, agressão sexual, assédio e estupro nas mãos" do ex-membro do grupo Jackson 5. A vítima também está processando as empresas Jermaine L. Jackson Music Productions, Inc. e Work Records, Inc.

A vítima afirma na acusação que conheceu Jermaine quando trabalhava como contratante de músicos em sua empresa. No documento, Rita ainda alega que os dois tinham "conexões pessoais/familiares íntimas", o que incluiu o fundador da Motown Records, Berry Gordy.

Segundo Rita, o artista supostamente apareceu sem avisar em sua residência em Los Angeles e "forçou" a entrada no local, onde ele teria a agredido sexualmente "com força e violência". A mulher diz que chegou a "orar para Deus pedindo ajuda", pois "temia por sua vida".

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Rita chegou a relatar a agressão a Gordy no dia seguinte, porém ele "reteve e ocultou os atos, perpetuando ainda mais o encobrimento do crime". A mulher acredita que a suposta inação permitiu que ele, Jermaine e "outros na relação comercial continuassem a colher lucros derivados do trabalho e da reputação [de Jackson] nos anos seguintes".

Ainda no processo, Rita Barrett teria dito que Jermaine Jackson "se envolveu e participou de uma conspiração para encobrir ou impedir a divulgação de informações relacionadas ao abuso", e que supostamente "consistia em um esforço conjunto para ocultar evidências relacionadas à agressão sexual que incentivava os indivíduos a permanecerem em silêncio" ou impedir que informações relacionadas a uma agressão sexual se tornassem públicas ou fossem divulgadas."

A vítima acredita que o compartamento de Jermaine foi "opressivo", "malicioso", "manipulador" e "desprezível por ter sido intencional". Ela também alega que foi "forçada a sofrer em silêncio e vergonha durante décadas", acrescentando que "continua a sofrer grande sofrimento emocional".

Além do abuso psicológico, Rita diz que sofreu "dor física, angústia emocional, medo, ansiedade, humilhação [e] constrangimento", além de "danos (econômicos e não econômicos)", "incapacidade permanente", e que seus ferimentos são "substanciais, contínuos e permanentes".

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