Marcos Acuña, lateral-esquerdo do Sevilla, foi alvo de racismo por parte de torcedores do Getafe. O episódio aconteceu durante o embate entre as duas equipes, vencido pelo time andaluz por 1 a 0, pela 30ª rodada de La Liga.
Conforme registrado em súmula pelo árbitro Iglesias Villanueva, o defensor escutou gritos de "macaco" vindos de aficionados da equipe mandante. Acuña acusou as injúrias, o que fez com que Villanueva parasse o jogo aos 23 minutos do segundo tempo e comunicasse ao delegado da partida que acionasse o protocolo da liga.
A partida ficou paralisada por cerca de dez minutos, até que os sistemas de som do Coliseum Alfonso Pérez comunicaram aos presentes no local que, caso a situação viesse a se repetir, o confronto seria terminado de vez. Questionado sobre a situação, o técnico do Getafe, José Bordalás, deu apoio ao jogador argentino.
- Se o árbitro e Acuña ouviram os gritos, então foi assim que aconteceu. Somos contra qualquer cântico racista, em qualquer cenário. Mesmo que tenha sido proferido por uma minoria, precisamos parar com isso - afirmou o comandante.
O lateral do Sevilla não foi o primeiro a ser alvo de racismo por torcedores do Getafe. No começo de fevereiro, antecedendo partida contra o Real Madrid em fevereiro, um grupo de apoiadores dos Azulones chamou o brasileiro Vinícius Jr de "macaco", na chegada do ônibus merengue ao estádio.