Jogador é preso por suspeita de matar ex-namorada a marteladas na Itália

Alessandra Matteuzzi teria sido espancada por Giovanni Padovani na casa dela em Bolonha

26 ago 2022 - 22h59
(atualizado em 27/8/2022 às 07h10)
Giovanni Padovani é acusado de matar ex-namorada (Reprodução)
Giovanni Padovani é acusado de matar ex-namorada (Reprodução)
Foto: Lance!

Um jogador de futebol de 27 anos foi preso por suspeita de matar a ex-namorada, de 56, com marteladas e golpes de taco de beisebol, em Bolonha, no norte da Itália. Crime cometido por Giovanni Padovani contra Alessandra Matteuzzi ocorreu na última terça-feira, 23. 

De acordo com o jornal O Globo, o casal se relacionou por cerca de um ano, mas estava separado desde janeiro. O namoro dos dois foi marcado por ciúme e comportamentos abusivos. Inclusive, ele já havia sido denunciado por perseguição à Alessandra no final de julho.

Publicidade

A imprensa local da Itália informou que Padovani saiu da Sicília, onde joga pelo Sancataldese, time da série D, e foi até a casa da vítima para abordá-la. No momento em que chegou, Alessandra falava ao telefone com a irmã, que ouviu toda a ação violenta. Então, ela chamou a polícia para o imóvel da familiar, onde a polícia a encontrou com vida, e a socorreu para o hospital. Ela não resistiu aos ferimentos. 

“Ela saiu do carro e começou a gritar: 'Não Giovanni, não, eu te imploro, socorro.' Eu estava ao telefone. Liguei imediatamente para os policiais, que chegaram logo. Moro a 30 km. Ele a espancou até a morte”, relatou a irmã Stefania à emissora local TGR Emilia Romagna. 

Testemunhas também disseram que o jogador chegou a usar um banco de ferro que ficava na portaria para agredir a vítima.

“Ele exercia controle obsessivo sobre a vítima. A mantinha sob controle à distância, muitas vezes pedindo que ela enviasse fotos e vídeos do local onde estava, às vezes a cada 10 minutos, movido por ciúme. Em algumas situações também pediu que ela filmasse o horário de onde estava para verificar se estava falando a verdade” revelou o advogado da família de Alessandra , Giampiero Barile , ao jornal il Resto del Carlino.

Publicidade

Após o crime, a Ministra da Justiça Marta Cartabia determinou a abertura de um processo para apurar se houve negligência por parte das autoridades com relação a denúncia feita pela ex do jogador. 

Já o promotor-chefe de Bolonha, Giuseppe Amato, negou as acusações de negligência, afirmando que houve início das investigações imediatamente após o relato de perseguição. Ainda segundo a autoridade, a investigação não poderia ser concluída até 29 de agosto, já que algumas das pessoas implicadas ao processo estavam de férias.

Fonte: Redação Terra
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se