O caso de agressão sexual de Daniel Alves ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira. Segundo a apuração do jornal espanhol "El Periódico", a juíza Anna Martín, do tribunal de Instrução n.º 15 de Barcelona, afirmou em documento "indícios muito mais do que suficientes" para comprovar o estupro.
O lateral-direito é acusado por uma jovem, de 23 anos, de ter abusado dela em uma festa no último dia 30 de dezembro na boate Sutton, na Catalunha, Espanha. O brasileiro está preso preventivamente há 13 dias no Presídio Brians 2. A investigação do caso ainda está em andamento e a defesa trabalha para que o atleta responda o processo em liberdade.
No início desta semana, os advogados entraram com um recurso pedindo que o jogador seja solto. A defesa e o atleta negam as acusações da jovem e as expectativas são de que em menos de um mês, Daniel seja liberado para responder a denúncia fora das grades.
Ainda segundo o jornal "El Periódico", os advogados do jogador afirmaram em recurso que a Unidade Central de Agressões Sexuais (UCAS) da Mossos d'Esquadra, a polícia catalã, responsável pela investigação, foi tendenciosa. A juíza do caso, Anna Martín, também foi criticada pela defesa. Na opinião dos representantes do brasileiro, ela foi "acrítica" e "pouco cuidadosa".
Consequências da acusação
Desde o início do escândalo, Daniel Alves perdeu patrocínios e teve o contrato rescindido com o Pumas, do México. De acordo com os advogados, várias companhias "rescindiram ou suspenderam contratos de patrocínio".