A segunda acusação de estupro contra Jorge Valdivia ganhou novos detalhes nesta quinta-feira (7). Se trata de uma denúncia ainda mais grave que a primeira, com lesões corporais de até cinco centímetros, vídeos e possível participação do irmão do jogador, Claudio Valdivia. O chileno cumpriu prisão preventiva por 14 dias antes de ser liberado na última terça-feira.
Os irmãos Valdivia estavam acompanhados quando passaram pelo restaurante El Toro e pelo bar Candelaria no dia 17 de outubro, segundo informações do jornal local 'Bio Bio'. Posteriormente, Jorge e Claudio levaram as mulheres ao apartamento do ex-jogador, em Las Condes (Santiago), e permaneceram por lá até a madrugada do dia 18.
Câmeras do prédio registraram o momento em que as mulheres deixaram o local, ainda na madrugada, e é possível notar inquietude no comportamento. A denunciante aparece nos registros sem uma parte da roupa, cobrindo-se apenas com um moletom. Os irmãos permaneceram no apartamento.
Ministério Público
Ainda de acordo com o jornal local, o Ministério Público entende que o episódio possui um nível de gravidade superior ao primeiro, que levou à prisão preventiva do ex-jogador. Isso porque a vítima apresentou três lesões diferentes no corpo, uma com cinco centímetros, e um possível envolvimento com droga. Suspeita-se que Valdivia tenha dopado a mulher para ter relações sexuais. A Justiça aguarda resultados dos exames toxicológicos.
Jorge Valdivia
Detido no dia 22 de outubro por suposta violação de outra vítima, Jorge Valdivia passará por audiência de reformulação na próxima quinta-feira,14, às 9h. Essa acusação refere-se à denúncia de abuso após encontro em um restaurante peruano de Santiago, no Chile.
O ex-jogador de 41 anos negou "veementemente ter agredido sexualmente qualquer pessoa" e aguarda julgamento. Valdivia alega, ainda segundo comunicado, que teve "uma relação consensual com uma mulher adulta".
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