O Tribunal de Justiça de São Paulo arquivou, nessa sexta-feira (20/10), o inquérito policial sobre o suposto crime de importunação sexual cometido por Paulo Roberto Falcão. Ele teria assediado uma funcionária de um apart-hotel, em Santos, no litoral paulista.
A jovem de 26 anos alegou que Falcão entrou numa área restrita e "roçou o pênis" no braço dela. O marido deu entrevista dizendo que a mulher chorou com o episódio, que seria o segundo na mesma semana.
Mesmo sem qualquer prova, as declarações sobre a suposta importunação causaram um estrago na imagem do ex-craque. Afinal, ele é conhecido mundialmente pela atuação na Seleção Brasileira e também na Roma, da Itália.
Agora, o juiz Leonardo de Mello Gonçalves, da 2ª Vara Criminal de Santos, entendeu que não há qualquer indício de ilícito penal que justifique a manutenção do caso.
"Não sendo possível concluir que o investigado tenha praticado em face da vítima ato libidinoso, com o objetivo de satisfazer a própria lascívia", escreveu o magistrado, que acrescentou: "Nem todo contato físico pode ser interpretado como ato libidinoso".
Dessa forma, o próprio Ministério Público de Santos pediu o arquivamento do caso ao constatar que não havia elementos suficientes na denúncia para a ação.
Entretanto, o prejuízo na imagem de Falcão já está feito. Afinal, a grande repercussão do caso culminou na renúncia de Falcão do cargo de coordenador de futebol do Santos. E as notícias da suposta importunação correram o mundo. Catarinense nascido na cidade de Abelardo Luz e com longa carreira no futebol, Falcão está com 70 anos.
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