A Justiça de São Paulo concedeu, nesta terça-feira, 7, uma medida cautelar em favor da atriz Livia La Gatto, obrigando o coach Thiago Schutz a ficar, no mínimo, a 300 metros de distância dela. O caso ganhou notoriedade após ela divulgar a ameaça que recebeu nas redes sociais, ao fazer um vídeo satirizando uma fala do influenciador.
De acordo com o portal R7, ainda conforme a decisão, Schutz também não poderá procurar por Livia ou falar com ela. A decisão também se estende à cantora Bruna Volpi, que também foi ameaçada.
Em ambas as ocasiões, o coach escreveu a seguinte mensagem para as mulheres: "Você tem 24 horas para retirar seu conteúdo sobre mim. Depois disso, processo ou bala. Você escolhe”. Tanto Livia quanto Bruna levaram as ameaças para a Polícia Civil, que investiga o caso.
Entenda o caso
Schutz ficou conhecido nas redes sociais após uma entrevista dele em um podcast viralizar nas redes sociais. Na ocasião, o homem contou que perdeu o interesse em uma mulher após ela ter oferecer cerveja a ele, que bebia um drink chamado Campari. Diversas pessoas satirizaram a fala dele, inclusive Lívia.
No vídeo, a atriz se denomina como "Gabizera Campari" e debocha das dicas de como encontrar "uma mulher perfeita". Ao ver o conteúdo, o coach enviou uma mensagem pelo Instagram, a ameaçando.
Se arrependeu
Logo após a denúncia, o coach usou suas redes sociais para comentar sobre a repercussão da ameaça Ele se mostrou arrependido e afirmou que não era sua intenção machucar alguém.
"Você tem 24 horas para retirar seu conteúdo sobre mim. Depois disso é processo ou bala. você escolhe", escreveu o homem, que se identifica na rede como Manual Red Pill. A artista registrou um boletim de ocorrência na polícia por conta da ameaça.
"Eu sou um cara que usa muita gíria. Falo muito palavrão. É a forma que eu me comunico. Não tenho vergonha de falar dessa forma (...) Quando eu uso bala, não é no sentido literal. É mete bala, mete marcha, soca o pau, vâmo bora", disse Thiago Schutz, em um vídeo, afirmando ter feito ligações para a atriz, sem ter sido atendido.
"As coisas passaram um pouco do limite. De uma simples brincadeira envolvendo uma bebida, isso escalonou para uma série de mentiras e outros ataques que vieram para cima de mim", afirmou o coach de masculinidade, antes de concluir: "Emoções estão aí para serem sentidas. Assim como eu sinto, você também sente. Para deixar claro, mais uma vez, nunca tive interesse em tirar a vida de ninguém, ameaçar ninguém", argumentou.
"Eu tenho 34 anos, nenhuma passagem criminal. Não tenho porte de arma, não participo de clube de tiro. Eu seria incapaz de dar um tiro ou ferir alguém", completou.