O termo LGBT foi usado pela primeira vez no Brasil em 2008 durante a 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais em Brasília, tendo a sigla evoluído ao longo dos anos para incluir outras identidades de gênero e sexualidades.
A sigla que compreende o conjunto de identidades de gênero e as mais diversas orientações sexuais acompanha a evolução com que o tema é tratado na sociedade, além da luta das comunidade por representatividade e menos exclusão.
O termo LGBT, por exemplo, abriu caminhos para a inclusão de mais identidades. A sigla passou a ser usada no Brasil após a 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (GLBT, sigla à época), realizada em Brasília em 2008. Vale lembrar que esse encontro foi o primeiro evento governamental no mundo dedicado a essa temática.
Com o passar dos anos, somado ao fortalecimento de outras orientações, identidades e expressões de gênero, como queers, intersexuais e assexuais, a sigla foi aumentando.
Os movimentos voltados aos direitos humanos passaram a adotar as siglas LGBTI+, depois LGBTQIA+, LGBTQIAP+ e LGBTQIAPN+, sendo essa última a mais abrangente.
Atualmente, coletivos representativos como a ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexo) e a ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) têm usado em divulgações de mídia as siglas LGBTQIAP+ ou LGBTQIA+. Logo, são as versões recomendadas a se usar.
No entanto, nenhuma das siglas citadas neste texto estão incorretas, existem opções. Quando o objetivo é pensar em ações sociais, leis e políticas públicas para essas populações, uma sigla mais representativa e abrangente pode ser eficaz.
Por outro lado, a própria Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, considerada como a maior do gênero no mundo, firma a sigla de 2008 com a adição do "+".
O símbolo "+" da sigla também é uma referência a outras identidades de gênero e orientações sexuais, representando a pluralidade da comunidade LGBTQIA+.