A apresentadora Luciana Gimenez participou de uma entrevista nostálgica no programa "A Tarde é Sua", na quarta-feira (28/12). Na conversa conduzida por Sonia Abrão, a modelo segurou o choro sobre os momentos mais difíceis que enfrentou na infância e na carreira como modelo.
"Eu trabalhava muito com o corpo, então, eu acho que nessa frente foi muito difícil", lembrou Luciana, que era obrigada a viver situações constrangedoras no ambiente de trabalho.
"Eu sofria assédio e eu nem sabia o que era assédio. Hoje a gente sabe o que é", analisou a modelo. "[Foram] 100 vezes, não é uma vez. Se eu falar aqui dá vontade de chorar. 100 vezes, de coisas horríveis e eu não falava. Eu não contava com a minha mãe, porque se eu contasse, ela não ia deixar eu ficar", disse, sem especificar se na agência de modelos ou no estúdio da RedeTV!.
A apresentadora do "SuperPop" acrescentou que os assédios mais graves teriam sido traumáticos e, portanto, ela não entraria em detalhes aprofundados no bate-papo com Sonia Abrão.
"Eu sofri assédio grave… Eu não vou falar agora, mas foram coisas graves", afirmou Luciana, que, na sequência, acabou tornando público um caso vivido na pré-adolescência.
"Estava em uma festinha de criança, minha amiga estava fazendo aniversário. Eu fui e deixei meu casaco em um quartinho. Quando eu fui buscar, o pai da menina me agarrou. Eu tinha 12, 13 anos", lembrou uma das ocasiões.
Posteriormente, ela explicou que tentou justificar os assédios que havia sofrido, mas entendeu que ela era a vítima das situações.
"Aconteceu tantas vezes, porque eu era muito alta, talvez mais encorpada. Estou eu aqui me justificando, aconteceu porque o cara era um tarado! Eu era uma criança de 12 anos. Mas eu sofri muito, dos fotógrafos falarem: 'Fica comigo que você vai ser capa de revista' ou 'Se você não sair para jantar comigo, não vai rolar isso'. E não rolava."