Luiza Tomé defende filho de ataques preconceituosos: "Homofobia não é velada no Brasil"

Luigi Tomé é modelo e vem sendo alvo de comentários homofóbicos

3 jul 2024 - 11h16
(atualizado às 11h17)
"Eu e o Luigi não temos esse tempo para ficar supervisionando quem tem tempo de sobra para maldade", disse a atriz
"Eu e o Luigi não temos esse tempo para ficar supervisionando quem tem tempo de sobra para maldade", disse a atriz
Foto: Reprodução Instagram/@luizatomeofic

Filho da atriz Luiza Tomé, o modelo Luigi Tomé, que completa 20 anos nesta sexta (5), vem se destacando nas redes sociais por postar fotos com looks cheios de transparência e vestindo croppeds, saltos altos, saias e biquínis. Embora receba muitos elogios, o rapaz também tem sido alvo de ataques homofóbicos. Em entrevista ao "Globo", Luiza comentou como os dois estão reagindo às agressões virtuais.

"Já expliquei ao Luigi que muitas pessoas vão atacar, entregando o pior delas para tentar ofender e diminuí-lo. Ele é filho de uma pessoa pública e quer trabalhar nesta nova indústria artística e de entretenimento que a internet proporciona espaço. Os ataques não são pessoais, sabemos disso. A homofobia não é velada no Brasil, e ele está aprendendo a lidar com isso. É claro que me incomoda ver um filho ser atacado, mas isso não dura dois minutos. Eu e o Luigi não temos esse tempo para ficar supervisionando quem tem tempo de sobra para maldade", afirmou.

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A atriz também relatou como é o relacionamento de amor e parceria com os filhos. Ela também é mãe de Bruno, de 25 anos, e de Adriana, irmã gêmea de Luigi. "Temos uma relação de confiança, ele sabe que pode contar comigo, e eu com ele, mas isso não é só com o Luigi, a relação com todos os meus filhos segue desta forma", contou.

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Luiza, cujo trabalho mais recente foi o espetáculo teatral "Nunca desista de seus sonhos" (2023), comentou que muitas pessoas seguem preconceituosas porque agem no  automático por terem nascido em um tempo que normalizou comportamentos opressores. "Tenho notado que existe um novo entendimento por parte da sociedade e a busca por uma reeducação que é certa e igualitária. Estamos aprendendo e entendendo muitas coisas, mas precisamos melhorar", observou.

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Fonte: Redação Nós
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