Nesta quarta-feira (06), foi divulgado que Sônia Bridi, mãe de Mariana Bridi, entrou na justiça contra Rafael Cardoso. A ex-sogra do ator alegou violência psicológica, moral e patrimonial, após Rafael invadir sua residência em agosto de 2023.
Medidas judiciais
Segundo Sônia, que entrou com medidas judiciais em 24 de agosto do último ano, Rafael teria proferido ofensas à ela na ocasião, além de ter destruído seu carro e feito diversas ameaças.
"A princípio, é importante salientar que a ora Requerente [Sônia Bridi] vem iniciar o presente procedimento cautelar de urgência somente para sua proteção familiar, após sofrer violência doméstica, por uma questão de gênero e por causa do comportamento do Sr. Rafael Cardoso, seu genro", diz o pedido de urgência feito pela jornalista.
Com base na Lei Maria da Penha, o pedido foi aprovado no dia seguinte em que Sônia buscou proteção. Foi a partir do pedido da mãe que Mari Bridi também buscou a Justiça para pedir medida protetiva contra o ex-marido.
Violência
No dia 21 de outubro, Mari Bridi quebrou o silêncio após o ator alegar que estava impedido de ver os filhos. Em suas redes sociais, afirmou ter medida protetiva contra o ex-marido.
"Por que a justiça impediria um pai de ver seus filhos presencialmente? Essa é a pergunta que raramente é feita, porque, como sociedade, fomos ensinados a questionar e julgar automaticamente as decisões de uma mulher, sem nos atentarmos ao que realmente está por trás de medidas tão sérias", falou.
"Infelizmente, é muito comum que mulheres vivam situações de violência emocional e psicológica que, com o tempo, acabam sendo normalizadas. A falta de parâmetros claros e o peso das expectativas sociais nos fazem acreditar que devemos manter uma imagem estável, mesmo à custa de nosso próprio bem-estar", concluiu.
Proteção
Mari explicou, também, que a medida não tem o objetivo de afastar o pai dos filhos, mas sim de protegê-los, e reforçou que Rafael tem o direito de se comunicar com as crianças diariamente.
"Há mais de um ano, dois processos judiciais distintos estão em andamento, ambos sob segredo de justiça: um na vara de família e outro no Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Esses processos são essenciais e, por lei, devem permanecer em sigilo, algo que sempre foi uma prioridade para mim, visando preservar todas as partes envolvidas, especialmente meus filhos", contou.
Mari ressaltou que possui a guarda exclusiva dos filhos de forma temporária, até que os requisitos legais sejam cumpridos e o convívio presencial com o pai possa ser restabelecido.