Ana Hickmann vive momentos conturbados desde novembro do ano passado, quando denunciou o ex-marido, o empresário Alexandre Correa, por violência doméstica. Na época, o casamento de 25 anos chegou ao fim e segue com batalhas na justiça.
Em entrevista à coluna da jornalista Monica Bergamo, na "Folha de S. Paulo", o advogado da apresentadora, Henrique Ávila, disse que Correa tem tomado “medidas tresloucadas” na tentativa de “se transformar em vítima”.
Entre essas atitudes está o requerimento da prisão em flagrante de Ana Hickmann por uma suposta alienação parental e descumprimento de ordem judicial. O documento foi protocolado na madrugada da última quinta-feira (4).
O advogado dele alegou que a apresentadora não havia cumprido a decisão judicial de entregar o filho de 9 anos para passar alguns dias com o pai.
Outra medida de Correa na última semana foi acionar a corte internacional contra ela. Ele encaminhou um pedido de representação à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), acusando a apresentadora, novamente, de alienação parental.
Além disso, entrou com um pedido de busca e apreensão do filho, alegando que Ana estaria descumprindo os horários de visita determinados judicialmente. Na última sexta-feira (5), a Justiça de São Paulo negou esse pedido.
A ação é considerada extrema e inadequada, pois a criança é tirada à força de um dos pais e entregue ao outro – o que poderia gerar graves danos ao menino.
Entenda o caso
Em 11 de novembro de 2023, Ana Hickmann denunciou o então marido por lesão corporal e violência doméstica. Eles romperam a relação de 25 anos e travam embates na justiça.
Ela também acusou Alexandre Correa de violência patrimonial e pelos crimes de falsidade documental, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, lavagem de dinheiro, associação criminosa, estelionato e crime contra a economia popular. A defesa dele nega as acusações.
Em caso de violência contra a mulher, denuncie
Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180).Também pode procurar uma delegacia, geral ou especializada.
Saiba mais sobre como denunciar clicando aqui.