O caso de Daniel Alves ganhou mais um episódio nesta segunda-feira. Segundo a apuração do jornal espanhol "El Periódico", o Ministério Público da Espanha pediu para o juiz do caso manter o jogador em prisão provisória durante o julgamento.
O lateral-direito é acusado de estuprar uma jovem, de 23 anos, em uma boate espanhola no último dia 30 de dezembro. A equipe jurídica do atleta, chefiada pelo badalado advogado Cristobal Martell, apresentou nos últimos dias um recurso para que o jogador responda a acusação em liberdade.
No recurso, a defesa de Daniel Alves apresenta evidências e garante que o atleta não fugirá do país durante o processo, principal argumento da justiça para manter o brasileiro preso. Contudo, segundo a informação do portal espanhol, o procurador se posicionou contra a liberdade do brasileiro.
O responsável pelo caso vê "indícios racionais" de que o jogador cometeu o crime. Além disso, considera que o risco de fuga ainda existe, o que torna a libertação de Daniel Alves improvável neste cenário.
O Ministério Público rejeita as medidas cautelares de levantamento de passaporte, comparências diárias em tribunal e uso de pulseira telemática sugeridas pela defesa. Nos próximos dias, o Tribunal de Barcelona deve se o ex-lateral, de 39 anos, responderá o caso em liberdade.