O Ministério Público Federal (MPF) pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que o ex-jogador Robinho cumpra a pena de nove anos de prisão por crime sexual no Brasil. A Justiça italiana condenou o ex-atleta em 2017.
A Justiça da Itália julgou e condenou Robinho em todas as instâncias. Em 2022, aliás, a corte da Itália encerrou as possibilidades de Robinho recorrer. A partir de então, passou a pedir a extradição do jogador.
No entanto, a Justiça brasileira não extradita seus cidadãos. A Justiça italiana então solicitou que a pena fosse cumprida no Brasil. O MPF, afinal, concorda com o pedido e entende que o ex-jogador pode ser preso.
"Respeita tanto a Constituição Federal quanto o compromisso de repressão da criminalidade e de cooperação jurídica do país", ressaltou o subprocurador da República, Carlos Frederico dos Santos.
É preciso ressaltar que a defesa de Robinho disse que a coleta de provas no caso na Itália não foi condizente com as normas do Brasil. Resta agora ao Superior Tribunal de Justiça analisar o argumento do Ministério Público Federal.
Relembre o caso de Robinho
O caso envolvendo o ex-jogador ocorreu em 22 de janeiro de 2013. Ele e cinco amigos estavam em uma casa de festas em Milão, Norte da Itália. De acordo com as investigações e o julgamento na Itália, os seis estupraram uma jovem albanesa, então com 22 anos de idade. Robinho e seu amigo, Ricardo Falco, acabaram condenados em primeira instância pelo crime, há seis anos.
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