A Polícia Federal (PF) direcionou ao menos duas viaturas até a casa de Robinho, em Santos, para cumprir na noite desta quinta-feira (21) o mandado de prisão contra o ex-jogador, expedido durante a tarde. A ação acontece após o Ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) indeferir o pedido de o habeas corpus da defesa.
Os advogados de Robinho solicitavam que o ex-atleta aguardasse em liberdade até que todos os recursos fossem julgados. Com a negativa, segundo a Globo News, o ex-atleta deve se entregar, mas não há informações sobre o presídio, nem se haverá transferência para outro local.
Uma negociação com a Polícia Federal pode também liberar que o ex-jogador não seja levado pelos agentes, mas se entregue voluntariamente na sede da PF, onde uma operação de proteção está sendo montada. Além da residência em Santos, Robinho também tem uma casa em um condomínio de luxo no Guarujá.
O rito comum é que Robinho seja levado até a sede da Polícia Federal para a realização do exame de corpo de delito (que atesta as condições clínicas da pessao antes da prisão). Na sequência há uma audiência de custódia e então o direcionamento à uma penitenciária.
O caso
Robinho foi condenado na Itália a 9 anos de prisão pelo crime de estupro, cometido em 2013 - quando era atleta do Milan. No entanto, o atacante não foi preso porque não estava no país à época da condenação, em 2022. Sem possibilidade legal de extradição, a Justiça italiana solicitou o cumprimento da pena no Brasil.
Nesta semana, Ministros do Supremo Tribunal de Justiça acataram o pedido, julgando que o ex-atleta deve cumprir a pena imediatamente, em regime fechado. Após a decisão, Justiça Federal, em Santos, expediu o mandato de prisão que deve ser cumprido pela Polícia Federal.