A modelo, artista visual e cineasta indígena Sumé Yina, de 24 anos, postou em seu Instagram nesta quinta (11) uma imagem dos ferimentos que sofreu após ter sido agredida e abusada por um motorista de aplicativo. O episódio ocorreu na madrugada do último sábado (6).
Em seu relato, Sumé conta que apanhou após ter sido violada sexualmente e que teve ossos quebrado. Ela também afirma ter sofrido transfobia no hospital onde recebeu os primeiros atendimentos médicos. "Essa é a realidade das pessoas trans nesse mundo, da arte à moda, as pessoas cisgêneras não se esforçam em serem respeitáveis e atentas conosco", desabafou.
Para finalizar, escreveu: "compartilho meu corpo agredido porque sei que por mais que eu acredite na ressignificação de nossas imagens, o que eu luto pra reconstruir, ainda sofremos os mesmos ataques, ainda toda semana uma travesti é espancada até a morte no Brasil. eu ainda acredito em nossa luta e em nossas conquistas que estejamos atentas sempre que possível."
Na página do Instagram do aplicativo diversos internautas estão cobrando uma declaração da empresa que, até o momento do fechamento desta nota, ainda não havia se manifestado.
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