MP acusa portuguesa de racismo contra filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso; casal se pronuncia

Gio Ewbank e Bruno Gagliasso se pronunciaram nas redes sociais

12 abr 2024 - 16h15
(atualizado às 17h17)

O caso de racismo contra os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, que ocorreu em julho de 2022, tem novidades. A portuguesa Adélia Barros, que fez declarações racistas contra as crianças, Chissomo, a Títi, de 10 anos, e Blessings, o Bless, de 9, foi acusada pelo Ministério Público (MP) de crimes de injúria, difamação e calúnia por motivações racistas.

Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso (Reprodução Instagram)
Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso (Reprodução Instagram)
Foto: Mais Novela

As informações são do jornal do Público. A denúncia, motivada pelos advogados dos atores em Portugal, foi acatada pelo MP quase dois anos após a queixa.

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Entre os insultos proferidos por Adélia, estão: "Vai para a tua terra! Estamos em Portugal, não queremos cá levar com estes brasileiros filhos da p****! Vocês não são portugueses! Voltem para o Brasil! Voltem para África! Saiam daqui! Viva Portugal".

Na ocasião, Adélia Barros dirigiu-se aos filhos do casal de atores com expressões como "Seus pretos imundos!", "Seus pretos, voltem para África!", e "Portugal não é lugar para pretos!".

Nas redes sociais, Bruno e Giovanna se manifestaram sobre o caso:

"Há quase 2 anos fizemos uma acusação no Ministério Público de Portugal após nossos filhos e um grupo de angolanos serem vítimas de racismo. Racismo é crime e não pode ser banalizado. Inicialmente pedimos que a autora dos crimes fosse enquadrada em crimes previstos no artigo 240 do Código Penal Português que prevê punição para discriminação e incitamento ao ódio e à violência. A denúncia não foi aceita, mas nunca desistimos.

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Hoje, podemos comemorar porque o Ministério Público aceitou nossa acusação por difamação e injúria racial e superou uma questão teórica sobre onde enquadrar o crime perante a lei. Vencemos, mas ainda é um pequeno passo. Entretanto, acreditamos que, se este processo puder conscientizar em questões de combate ao racismo, o mundo poderá, quem sabe um dia, ser mais igualitário. O próximo passo será o julgamento da racista. Esperamos voltar em breve para contar outra vitória. Porque acreditamos!

Agradecemos aos advogados portugueses Rui Patrício, Catarina Martins Morão e Teresa Sousa Nunes que permanecem ao nosso lado para que a justiça reconheça o racismo como um crime - um crime que discrimina, que fere a autoestima e não permite que pessoas negras tenham oportunidades. Um crime que mata em qualquer parte do mundo. E a gente precisa construir uma sociedade que entenda que o racismo não pode ser tolerado, nem em forma de ódio disfarçada de piada.

Giovanna e Bruno".

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