O Ministério Público do Chile confirmou ter recebido uma segunda denúncia de estupro contra o ex-jogador Jorge Valdívia. De acordo com o jornal chileno Bio Bio, a nova acusação ocorreu na terça-feira (22), um dia após uma outra mulher acusá-lo de abuso sexual. O ídolo do Palmeiras teve a prisão preventiva decretada e está detido no Centro de Detenção de Rancagua.
Inicialmente, Valdívia havia sido denunciado por uma mulher após um encontro no último domingo em um restaurante em Providencia, na capital chilena. Ela esteve no Serviço Médico Legal (SML) de Independência, também em Santiago, para denunciar um suposto estupro cometido pelo ex-jogador.
Segundo a vítima, o encontro teve como objetivo inicial a discussão de uma tatuagem que Valdívia estaria interessado em fazer. Eles teriam consumido dois pisco sours, um tipo de drink. Posteriormente, os dois teriam ido para a casa da mulher, que afirma não se lembrar dos fatos ocorridos ao longo da noite.
A defesa de Valdívia alega que "existem relações sexuais consensuais, que se desenvolvem no contexto de um convite à casa da denunciante e, nesse contexto, ocorre essa interação". De acordo com a advogada Erika Maira, o ex-companheiro da vítima teria visto o ex-jogador no apartamento e seria uma testemunha chave do caso.
Valdívia tem prisão preventiva decretada
O Ministério Público chileno decretou a prisão preventiva de Valdívia por considerar o ex-jogador um risco para a responsável pela acusação.
"Foi colocado em prisão preventiva precisamente porque se considera que constitui um perigo para a segurança da sociedade e um perigo para a segurança da vítima, face ao crime cometido", declarou Andrea Contreras, promotora da Promotoria de Flagrante Oriental
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