O Ministério Público Federal enviou à Justiça um parecer no qual sinaliza de maneira favorável à prisão do ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão na Itália por estupro. A informação foi dada pelo "UOL".
Carlos Frederico Santos, subprocurador-geral da República, afirmou que não existem restrições à transferência da pena ao Brasil e repassou quatro endereços nos quais o ex-atleta pode ser encontrado, todos na Baixada Santista, no litoral de São Paulo.
A ação jurídica aconteceu na manhã desta segunda-feira e, em seguida, os autos do processo foram remetido à analise da relatora do caso, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Com isso, a magistrada deve pedir para a defesa de Robinho se manifestar.
A ação se dá pela impossibilidade do ex-jogador ser extraditado para cumprir a pena no país onde se deu o crime, já que a Constituição veta a extradição de cidadãos brasileiros natos.
Vale relembrar que, como o caso já transitou em julgado na Itália, não há possibilidade de Robinho reverter a condenação. Contudo, sua defesa pode questionar a transferência da pena ao Brasil.