Mulheres agredidas vão ganhar celular para acompanhar localização de seus agressores no RS

Vítimas poderão monitorar o movimento de seus agressores caso se aproximem delas; projeto tem previsão de início em março

6 fev 2023 - 13h37
O projeto tem previsão para começar em março
O projeto tem previsão para começar em março
Foto: iStock

No Rio Grande do Sul, homens que cumprem medidas protetivas da Lei Maria da Penha por agredir mulheres irão ser monitorados por tornozeleiras eletrônicas. A iniciativa que visa atender todo o estado irá começar em Porto Alegre e na cidade de Canoas, segundo informações da CNN Brasil.

As vítimas poderão monitorar os passos de seus agressores através de um celular com aplicativo ligado ao aparelho usado pelo agressor. Caso eles se aproximem, o celular emite um alerta, mostrando um mapa de sua localização. A central de monitoramento também irá receber um alerta.

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As equipes da Patrulha Maria da Penha que estiverem próximas das vítimas serão chamadas para irem ao local em que elas se encontram. Até o dia 11 de fevereiro, operadores integrantes da Polícia Civil, do Comando de Policiamento de Canoas e do Departamento de Comando e Controle Integrado (DCCI) serão treinados para agir nesses casos.

O projeto tem previsão de uso de 2 mil tornozeleiras eletrônicas.Com carregamento portátil que completa a carga da bateria em 90 minutos, a duração é de 24 horas. A iniciativa tem um valor total de R$ 4,2 milhões para a sua implementação e tem previsão para começar em março deste ano.

Fonte: Redação Nós
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