Olimpíadas de Paris: quem são as mulheres que ganharam estátuas em cerimônia de abertura

As estátuas serão oferecidas à cidade de Paris como um tributo a essas mulheres que contribuíram de diversas formas para a França

26 jul 2024 - 17h56
Ação das Olimpíadas também é uma forma de reparar a disparidade histórica entre estátuas de homens e mulheres na cidade de Paris
Ação das Olimpíadas também é uma forma de reparar a disparidade histórica entre estátuas de homens e mulheres na cidade de Paris
Foto: Reprodução/Wikipédia

Na abertura das Olimpíadas de Paris, dez mulheres que fizeram história na França foram homenageadas com estátuas nas margens do Rio Sena, onde é realizada a Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de 2024 nesta sexta-feira, 26.

As estátuas serão oferecidas à cidade de Paris como um tributo a essas mulheres que contribuíram de diversas formas para a França, país sede das Olimpíadas. Além disso, também é uma forma de reparar a disparidade histórica entre estátuas de homens e mulheres na cidade de Paris.

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Paulette Nardal

A jornalista francesa, considerada pioneira do feminismo negro, ajudou a impulsionar o desenvolvimento da consciência literária negra no país. Em 1931, ela criou um periódico que reunia textos do movimento negro, anti-imperialista e do movimento artístico Renascimento do Harlem.

Simone de Beauvoir

Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir foi uma escritoria feminista, intelectual, filósofa existencialista, ativista política e teórica social francesa.

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10 mulheres LGBTQIA+ que fizeram história no esporte 10 mulheres LGBTQIA+ que fizeram história no esporte

Olympe de Gouges

Olympe de Gouges, pseudônimo de Marie Gouze, foi uma grande ativista feminista, dramaturga e e abolicionista que teve uma importante atuação na Revolução Francesa. Ela defendia a democracia e os direitos das mulheres.

Alice Milliat

Considerada a mãe do esporte feminino, Alice contribuiu para a inclusão feminina nos Jogos Olímpicos. Em 1922, ela organizou os primeiros Jogos das Mulheres, em Mônaco.

Gisele Halimi

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Advogada, ativista e política, Gisele era uma defensora dos direitos das mulheres e lutou pela legalização do aborto e criminalização do estupro.

Jeanne Barret

Jeanne é a primeira mulher da história a dar a volta ao mundo após se disfarçar de homem para conseguir integrar a expedição do escritor Louis Antoine de Bougainville pelo Oceano Pacífico, entre 1766 e 1769. 

Christine de Pizan

A poetisa e filósofa italiana, que viveu a maior parte da primeira metade do século 15 na França, defendia a participação das mulheres na sociedade e criticava a misoginia no meio literário da época.

Louise Michel

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Uma importante ativista literária, enfermeira e escritora, Louise se reconheceu como anarquista durante a Comuna de Paris, fazendo parte da linha de frente das barricadas e das funções de apoio.

Alice Guy

Alice foi a primeira mulher a dirigir e roteirizar um filme de ficção no cinema francês. Através das suas obras, ela apresentou a sua visão feminista ao público.

Simone Veil

Em 1974, a política francesa defendeu um projeto de lei que descriminalizou o aborto voluntário na França quando atuou como Ministra da Saúde. Ela foi a primeira mulher a presidir do Parlamento Europeu.

Fonte: Redação Nós
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