Ainda não vimos a educação inclusiva inserida na pauta da equipe de transição

Já passou da hora de tratar o assunto como prioridade e não como se fosse um favor feito ao PCD. Precisamos de uma voz que nos represente

5 dez 2022 - 05h00

Passadas as eleições, nossa atenção agora se volta para a transição de governo e as prioridades do próximo governo pelos próximos quatro anos. Dentre várias prioridades, não vimos até agora a educação inclusiva inserida na pauta.

Educação inclusiva é dever do estado e um direito que não abrimos mão
Educação inclusiva é dever do estado e um direito que não abrimos mão
Foto: iStock

Já passou da hora de tratar a educação inclusiva como prioridade e não como se fosse um favor, uma coisa secundária. Onde a gente está inserido nessa lista de prioridades? Sob qual perspectiva estão nos enxergando (se é que estão nos enxergando)? Falar de educação inclusiva é, sobretudo, começar a abrir caminhos para a inclusão social e para que as nossas potencialidades possam ser trabalhadas.

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A melhor política educacional deve começar colocando essa pauta no topo, pois é a partir da educação que a gente começa a prospectar uma sociedade mais inclusiva, com respeito e menos preconceito. Para isso, é preciso que pessoas com deficiência também sejam inseridas nas tomadas de decisões e cargos de liderança. Como poderemos falar de educação inclusiva se não há uma voz que nos represente?

Nós tivemos sim, durante os governos Lula, muitos avanços significativos nas causas PCD e que não podem ser deixados de lado agora, então sabemos que é possível seguir melhorando e aprimorando essas políticas voltadas para nós. E é sempre importante lembrar que educação inclusiva, recursos de acessibilidade, cotas para pessoas com deficiência nas universidades não é esmola, é dever do estado e um direito que não abrimos mão!

Fonte: Redação Nós
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