Preso há um mês por tráfico sexual e mais crimes, P. Diddy tenta sair da cadeia mediante fiança para aguardar o julgamento em liberdade. No entanto, mais uma vez, enfrenta dificuldades. E isso está relacionado diretamente ao episódio de agressão à ex-namorada, Cassie, em 2016. As informações foram divulgadas pelo tabloide TMZ.
O Ministério Público dos Estados Unidos defende que Diddy não deve ser solto e menciona o episódio ocorrido há 8 anos nos documentos. Os promotores federais não citam o nome de Cassie, mas descrevem que o rapper estava "socando a vítima, jogando-a no chão, chutando-a e tentando arrastá-la de volta para o quarto do hotel", confirmando a menção à violência sofrida por ela.
Os federais usam o caso de exemplo pois temem que, assim como ocorreu em 2016, Diddy possa subornar ou ameaçar potenciais testemunhas caso fique em liberdade.
Segundo os documentos, Diddy foi abordado pelo segurança do hotel, que viu a agressão nas câmeras. O rapper tentou subornar o funcionário com "uma pilha de dinheiro em troca de seu silêncio". Ele recusou a proposta.
Apesar da recusa, agentes apontam que Diddy orientou sua equipe a obter o vídeo e, "em poucos dias", ele "desapareceu" dos servidores de computador do hotel. Agora, os federais pedem formalmente aos juízes do tribunal de apelações que confirmem a decisão de negar a fiança do artista, para mantê-lo sob custódia até o julgamento.
Matérias relacionadas