Paolla Oliveira fala sobre julgamentos ao seu corpo e machismo: "Não vou deixar críticas me pararem"

À frente da bateria da Grande Rio, a atriz falou sobre inspirar outras mulheres e a luta para acabar com a pressão estética

2 fev 2024 - 11h36
(atualizado às 11h38)
Paolla Oliveira desfilou pela primeira vez como rainha da Grande Rio em 2009
Paolla Oliveira desfilou pela primeira vez como rainha da Grande Rio em 2009
Foto: Reprodução: Instagram/paollaoliveirareal

Rainha de bateria da Grande Rio, Paolla Oliveira exibe seu título com muita garra e determinação. Lutando contra comentários que falam sobre o seu corpo e o machismo presente no Carnaval, a atriz quer usar sua influência para encorajar outras mulheres.

Paolla Oliveira retomou sua posição à frente da bateria da Grande Rio no Carnaval de 2020, depois de ter ocupado o posto nos desfiles de 2009 e 2010. “Há dois anos o Carnaval se tornou para mim algo mais potente. Hoje posso dizer que ele é um lugar especial de libertação”, disse a atriz em entrevista à Quem. 

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Alvo de julgamentos e comparações desde o ano passado, Paolla tem se dedicado cada vez mais a mostrar seu corpo real. “Não vou deixar essas críticas me pararem. A indignação virou conteúdo e identificação. Tantas mulheres têm chegado em mim para me agradecer e falar que também não estão mais dando bola para esses julgamentos”, comentou.

A artista compartilhou que, no passado, lidava de maneira diferente com as críticas. Os comentários a entristeciam e afetavam sua autoestima, fazendo com que não se sentisse bem ao se olhar no espelho.

“Eu ouvia o tempo todo que a minha coxa era grossa demais, que eu era muito baixa, que estava cheinha. E eu ouvia isso dentro do meu próprio ofício”, revelou Paolla.

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A rainha de bateria acrescentou que, durante o Carnaval, a pressão sobre o corpo da mulher se torna mais evidente e a batalha é permanecer firme em falar e transformar esse cenário. “É sobre tentar trazer mais uma, duas, três mulheres para esse questionamento até que chegue o dia que a gente não precisa mais falar sobre isso”, comentou.

Fonte: Redação Nós
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