O caso de Daniel Alves ganhou um novo capítulo nesta sexta-feira. Um par de tênis pode ser crucial para determinar se o jogador entrou no banheiro da boate Sutton junto com a jovem, de 23 anos, que o acusa de agressão sexual.
Segundo a apuração do jornal espanhol "La Vanguardia", o atleta está em um ponto cego das gravações de segurança da casa noturna. Contudo, um tênis branco aparece no registro e pode confirmar a presença do lateral no local.
De um lado, a acusação trabalha para confirmar que o acessório pertence a Daniel Alves. Do outro, a defesa busca confirmar o contrário. A confirmação da presença do jogador neste momento é fundamental para comprovar a narrativa dos depoimentos.
A jovem afirma que o lateral a coagiu para entrar no banheiro, o que o brasileiro nega. A gravação é decisiva para saber se foi o atleta que segurou a porta para a mulher entrar, ou se ela entrou por livre e espontânea vontade, como alegam os advogados de defesa.
Os representantes do jogador buscam provar que não houve qualquer situação de "dominação ou medo" no momento em que a mulher entra no banheiro. Ainda segundo a apuração do jornal espanhol, a acusação alega que a jovem estava com o temor de que fosse agredida na saída da boate ou até mesmo que alguém "colocasse algo em sua bebida".
Depoimentos
A juíza Anna Marín ouvirá depoimentos que podem ser importantes para o caso nesta sexta-feira. Os funcionários da boate Sutton e duas amigas que acompanhavam a jovem que alega o abuso prestarão esclarecimentos a corte.
Dos funcionários da casa noturna, vão ser ouvidos o garçom que convidou a moça para se juntar a Daniel em uma parte privativa da boate; o porteiro, que alega ter visto a moça chorando; e o diretor, quem acionou a polícia.