Pessoas LGBTQIA+ vítimas de violência precisam de apoio e suporte de conhecidos e profissionais; saiba como ajudar.
A LGBTfobia "é o medo, a aversão ou o ódio irracional contra a população LGBT. É a principal causa da discriminação e resulta na violência física, moral ou simbólica para com lésbicas, gays, bissexuais, travestis e trans", informa a campanha Mais Respeito, do Governo do Estado de SP.
Pessoas LGBTQIA+ são constantemente vítimas de violência por causa da sua orientação sexual ou identidade de gênero e, em muitos casos, elas não têm o apoio necessário. Por isso, o Terra NÓS listou 5 formas de ajudar uma pessoa LGBTQIA+ que está sofrendo violência.
Ofereça apoio
A primeira coisa que uma pessoa LGBTQIA+ irá precisar é de apoio. Diante da violência que ela sofreu, é importante ouvi-la com empatia e sem julgamentos. Além disso, a pessoa precisa saber que não está sozinha nessa situação e pode contar com alguém ao seu lado.
Ajude a buscar um local seguro
Caso a pessoa esteja em perigo imediato, seja na rua ou na própria residência, encontrar um local seguro onde ela possa se abrigar é essencial. Se não for possível acolher a pessoa em sua casa, centros de acolhimento LGBTQIA+ oferecem apoio emergencial constantemente.
Encaminhe para serviços de apoio
Uma outra dica é ajudar a pessoa a encontrar um psicólogo especializado em questões LGBTQIA+. Dessa forma, ela terá apoio profissional para ajudá-la a lidar com o ocorrido. Alguns centros de acolhimento e ONGs ajudam a comunidade LGBTQIA+ oferecendo suporte psicológico de forma gratuita.
Informe sobre os direitos
A pessoa LGBTQIA+ também precisa saber sobre direitos que podem protegê-la em casos de discriminação e violência. Por isso, entrar em contato com organizações que oferecem assistência jurídica para essa comunidade pode ser uma boa opção.
Denuncie
Por fim, também é importante denunciar a violência. É possível abrir um Boletim de Ocorrência online ou pessoalmente. O crime também pode ser denunciado em delegacias especializadas, como a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), e por telefone, ligando 190 (Polícia) em caso de flagrante, ou ligando 100 (Disque Direitos Humanos).