Ratinho revolta internautas com críticas à Parada LGBTQIA+

O apresentador considerou o evento "bagunça" e disse se tratar de um "carnaval dos infernos"

23 jun 2023 - 13h29
(atualizado às 13h47)
Foto: Divulgação/SBT / Pipoca Moderna

Ratinho gerou indignação na quinta-feira (22/6) após disparar críticas à Parada do Orgulho, realizada em São Paulo há poucos dias. O apresentador considerou o evento "bagunça" e disse se tratar de um "carnaval dos infernos".

No "Programa do Ratinho", o apresentador comentou que a realização do evento LGBTQIA+ deveria ocorrer no Sambódromo do Anhembi, enquanto a Avenida Paulista tinha que ser "deixada para as famílias".

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"Como é aquele negócio lá? A Parada Gay! Queria pedir, vai fazer lá no sambódromo, a bagunça lá domingo, vai lá no sambódromo, gente. Lá você fica pelado e faz o que você quiser", disparou Ratinho, que recebeu incentivo da plateia conservadora.

Sem considerar a participação de familiares no evento, Ratinho ainda disse que a Avenida Paulista deve ser um local acessível apenas para a diversão de menores de idade. "Deixa a Avenida Paulista para as famílias, para ir lá brincar com as crianças", esbravejou.

"Vai na Parada Gay lá no diabo do sambódromo, lá pode. Lá pode fazer o que vocês quiserem porque, na minha opinião, a Parada Gay é um outro carnaval. Na minha opinião, a Parada Gay é um carnaval dos infernos."

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Repercussão das falas

 

Nas redes sociais, os internautas repercutiram os comentários polêmicos de Ratinho. "Fazia tempo que ele não apelava para a homofobia. Está desesperado por audiência", afirmou um perfil do Twitter.

"O constrangimento expressado na cara dos funcionários que compõem a bancada é algo terrível. O que a pessoa precisa passar por causa do salário, né?! Falas como essa do Ratinho são criminosas e essas pessoas precisam ficar lá, de certa forma, compactuando pelo 'pão de cada dia'", analisou mais um.

O público do "Programa do Ratinho" aproveitou a situação para lembrar que o apresentador não teria moral alguma para descrever uma família.

"A pessoa que faz dinheiro com exploração de baixaria na TV e que até já foi condenado por impor trabalho análogo a escravidão a funcionários querendo falar sobre o que deve caber ou não a uma família brasileira. A Parada LGBTQIAP+ é muito mais familiar que esse indivíduo", acusou outro perfil.

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