O Índice de Segurança de Mídias Sociais de 2023, em inglês, Social Media Safety Index, foi divulgado na última quinta-feira, 15, revelando os desafios que a comunidade LGBTQIA+ tem enfrentado nas mídias sociais durante o ano.
O levantamento foi realizado pela Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação (Glaad) e analisou as plataformas Facebook, Instagram, TikTok, Twitter e Youtube em uma escala de zero a 100, sendo 100 o resultado que considera a rede mais segura.
O Twitter foi considerado a pior plataforma para usuários da comunidade LGBTQIA+ sendo classificado com 33 pontos. Em 2022, a plataforma foi classificada com 44,7 pontos, mas após a rede ser vendida para o empresário Elon Musk houve uma remoção de funções que protegiam usuários transgêneros em abril de 2023.
Já o Instagram se encontra entre as redes sociais mais seguras com 63 pontos. Apesar do resultado positivo, a rede social não possui uma política específica para proteger usuários trans e nem todos conseguem acessar a opção de adicionar os pronomes de preferência ao perfil.
O Facebook teve uma pontuação de 61, um aumento de 15 pontos em relação à pesquisa anterior. O TikTok foi classificado com 57 pontos com um aumento de 14 pontos comparado ao ano de 2022.
O TikTok é a única plataforma na pesquisa que protege usuários trans e não-binários contra uso da identificação incorreta de gênero. Além disso, a rede social também melhorou suas políticas de proteção à comunidade LGBTQIA+ com treinamento para equipes internas.
O Youtube recebeu a pontuação de 54 com destaque por ser uma plataforma que tem feito melhorias dentro da empresa com treinamento de moderadores de conteúdo e incentivo à relatório de diversidade, mas ainda com algumas lacunas em relação à proteção de usuários LGBTQIA+.