Os Estados Unidos ainda faziam parte da lista de países com restrições em relação a doação de sangue por homens da comunidade LGBT. A justificativa era de que essas pessoas possuíam mais riscos de contaminação por HIV.
Na quinta-feira, 11, o país aprovou por meio da Administração de Comidas e Drogas (FDA), órgão que regulamenta a doação de sangue, uma nova Lei que não leva em conta a sexualidade ou gênero dos doadores em potencial.
Agora, as pessoas serão avaliadas por um novo questionário que avalia riscos individuais de HIV. Entretanto, possíveis doares que relatem ter praticado sexo anal em um intervalo menor que três meses, não poderão doar por um certo período.
A definição é um marco histórico para a comunidade queer nos EUA, mas ainda abre brecha para apresentar preconceitos em relação a prática do sexo anal frequentemente associada a homens gays.
No Brasil
Até 8 de maio de 2020, homens gays e bissexuais precisavam estar em abstinência sexual há 12 meses para realizarem a doação de sangue. O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) inconstitucionais e, atualmente, não existem mais restrições.