Você sabia que mulheres trans podem amamentar? Entenda

Com o avanço da ciência e a descoberta e tratamentos, hoje a lactação é possível

23 jun 2023 - 05h00
Erika e seu filho, Noah.
Erika e seu filho, Noah.
Foto: Reprodução/Instagram/@erikafeeh / Reprodução/Instagram/@erikafeeh

Na semana passada, o TikTok baniu o vídeo da influenciadora Erika Fernandes amamentando seu filho, Noah, informando haver 'exploração e abuso de jovens'. O vídeo voltou ao ar e o assunto trouxe à tona novamente a lactação por parte de mulheres trans. 

A capacidade de uma mulher trans lactar é uma área relativamente nova de estudo e continua em desenvolvimento. O primeiro caso registrado que deu certo foi feito em 2018. A quantidade de leite produzida foi capaz de fornecer amamentação exclusiva ao bebê por seis semanas.

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Métodos para a lactação

O processo de permitir que uma mulher trans possa lactar e produzir leite envolve uma abordagem multidisciplinar e pode variar dependendo das circunstâncias individuais.

Existem algumas opções e métodos possíveis para a indução da lactação em mulheres trans. Aqui estão alguns dos procedimentos mais comuns:

Estimulação hormonal: A estimulação hormonal é uma etapa importante para induzir a produção de leite. Geralmente, são prescritos hormônios como estrogênio e progesterona, que ajudam a desenvolver as glândulas mamárias e estimulam a produção de leite.

Medicamentos adicionais: Além dos hormônios, outros medicamentos, como a domperidona, podem ser prescritos para aumentar a produção de prolactina, o hormônio responsável pela produção de leite.

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Uso de bomba de leite: Utilizar uma bomba de leite é uma prática comum para estimular a produção de leite. Isso ajuda a esvaziar as glândulas mamárias e enviar um sinal ao corpo para produzir mais leite.

Relactação ou adopção do aleitamento cruzado: Em alguns casos, pode ser possível usar métodos como a relactação, em que a mulher trans pode usar um suplemento alimentar para ajudar na produção de leite ou adotar o aleitamento cruzado, onde ela amamenta uma criança que não é biologicamente sua.

É importante ressaltar que cada pessoa é única e pode ter diferentes respostas a esses métodos. Portanto, é fundamental trabalhar em estreita colaboração com profissionais de saúde especializados, como endocrinologistas, ginecologistas e pediatras, que possam fornecer orientações personalizadas e monitorar o processo.

Fonte: Redação Terra
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