Seja no trabalho, na escola, com os amigos ou em qualquer ambiente, se referir às pessoas com deficiência da maneira correta é um dever. Não denominar de maneira pejorativa colabora para a diminuição do preconceito e estereótipos acerca das deficiências, sejam elas físicas, intelectuais ou sensoriais.
Entre algunas siglas populares, estão PcD, PNE e PPD. Você sabe o que elas significam e quais os motivos de duas não mais serem usadas? Abaixo, o Terra Nós explica cada uma. Confira:
PNE
A sigla PNE (pessoa com necessidades especiais) é considerada ofensiva e deve ser evitada. Ao afirmar que alguém tem uma necessidade especial, a sensação é de desqualificação das demais potências e habilidades da pessoa. Além disso, reforça o estereótipo de que pessoas com deficiência não são indivíduos “normais”.
PPD
Outro termo a ser evitado é a sigla PPD (pessoa portadora de deficiência). Ele é inadequado porque a deficiência não se porta, não é um objeto que se pode abrir mão. A pessoa tem uma deficiência, condição que faz parte dela.
PcD
Após a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU (Organização das Nações Unidas), em 2006, a sigla PcD (pessoa com deficiência) passou a ser usada e é a forma correta para se referir a alguém com deficiência. Essa abreviação substituiu outros termos incorretos como "pessoa deficiente", "deficiente" ou "inválido".
A convenção, inclusive, foi um marco importante para promover maior inclusão no mercado de trabalho, estabelecer os direitos das pessoas com deficiência, igualdade e mais conscientização.
Desde 2015, o Brasil também possui um Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015). Ele foi criado para garantir os direitos de quem é PcD no país, explicar seus deveres, definir quem se encaixa neste grupo e apontar punições contra pessoas que desrespeitam o estatuto.