Plebeia, feminista e mais popular do que o marido: quem é a futura rainha da Dinamarca?

Mary Elizabeth Donaldson será coroada no domingo (14) e já esteve no Brasil conhecendo projetos para mulheres vítimas de violência doméstica

11 jan 2024 - 05h00
Princesa Mary será coroada rainha no domingo, 14
Princesa Mary será coroada rainha no domingo, 14
Foto: Reproduçã/Instagram/@detdanskekongehus

A poucos dias de sua coroação, Mary Elizabeth Donaldson atende hoje por Princesa Herdeira da Dinamarca e vem chamando a atenção de todo o mundo por ser abertamente feminista. E, assim como outra célebre princesa, Diana, tem origem plebeia e se tornou mais popular que o marido, Frederik - que como Charles é herdeiro direto do trono. Mary e o marido serão coroados rainha e rei respectivamente neste domingo, 14.

Australiana, Mary tem 51 anos e é filha de um matemático escocês e pesquisador da NASA e uma assistente executiva do vice-reitor da Universidade da Tasmânia. O casal migrou para a Austrália nos anos 1960. 

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Foi no país da Oceania que Mary conheceu o príncipe em um bar, quando ele estava por lá para as Olimpíadas de Sydney, em 2000, sem ter a menor ideia de suas origens reais. 

A futura rainha da Dinamarca é bacharel em Direito e Comércio pela Universidade da Tasmânia e seguiu para pós-graduação em Publicidade e Propaganda, área na qual seguiu trabalhando em cidades como Melbourne, Sydney, Edimburgo, Paris e Copenhague, em algumas das maiores agências de publicidade do mundo. 

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Ao chegar finalmente à Dinamarca, foi contratada pela Microsoft Business Solutions com um projeto de consultoria para o desenvolvimento empresarial, comunicação e marketing e lá permaneceu por um ano, até pouco antes do seu noivado, em 2003. 

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Com o marido teve quatro filhos e agora, ao ser nomeada rainha após a abdicação no Ano Novo da Rainha Margrethe II, recebeu uma impressionante aprovação de 85% da população segundo uma pesquisa encomendada pela estação de rádio pública local, a DR. 

Já o marido não pontua bem nas pesquisas, em especial depois dos rumores de um suposto caso com a socialite mexicana Genova Casanova, após um jornal publicar fotos deles juntos curtindo em uma festa em Madrid. 

Trabalho social 

Ao casar com Frederik, Mary passou a assumir compromissos reais e principalmente financiamentos de organizações sociais. Alguns exemplos são ações de apoio a imigrantes e refugiados e a campanha antibullying "Save the Children". Ela ainda é membro do Comitê Internacional de Mulheres Líderes para a Saúde Mental e em 2017 criou a Mary Foundation com foco em diversidade. 

Em 2016, no Dia Internacional contra LGBTfobia, Mary fez um importante discurso sobre os direitos LGBTQIA+ em um fórum em Copenhague organizado pelo governo dinamarquês. Dois anos depois discursou pelos direitos da comunidade na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa. 

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Mary esteve no Brasil em 2012, quando foi ao bairro paulista de São Mateus para conhecer o projeto de Promotoras Legais Populares (PLPs) e a Casa Cidinha Copcak, que desenvolve ações de orientação e encaminhamento legal e assistência psicosocial às mulheres em situação de violência.

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Fonte: Redação Nós
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