PM é acusado de agredir policiais femininas com um pedaço de madeira durante treinamento no Ceará

Segundo vítima, instrutor usou ripa de madeira para agredir nádegas de mulheres que faziam curso tático. Secretaria do estado investiga caso

20 jun 2023 - 15h48
(atualizado em 21/6/2023 às 10h30)
Foto: Reprodução: Redes Sociais

A Secretaria de Segurança do Ceará iniciou uma investigação para apurar a agressão contra policiais femininas durante um curso tático realizado pela Polícia Militar do estado. 

De acordo com uma das vítimas, que é do Maranhão, o agente usou um pedaço de madeira para agredir as policiais nas nádegas. Ela relatou que no oitavo dia do curso, um dos instrutores da Polícia Militar, cujo nome não foi divulgado, acusou as mulheres de terem pegado um pedaço de sua pizza e as puniu através de agressões com uma ripa de madeira.

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"Sim, essa sou eu, vítima de um macho escroto que se diz instrutor de curso! Um cabo da polícia militar do Tocantins, que mesmo depois do ocorrido está sendo ovacionado pela instituição e por todos que participaram do curso. Curso tático feminino deveria, sim, ser direcionado apenas para mulheres", relatou.

Apesar de a agressão ter acontecido em maio, o caso só foi divulgado recentemente, quando a policial compartilhou imagens das nádegas com hematomas e levantou questionamentos sobre a conduta do agente envolvido.

A Secretaria de Segurança do Ceará organizou um curso de 4 semanas voltado para o treinamento de mulheres militares de Pernambuco, Maranhão, Paraná, Rio Grande do Norte e Piauí. 

O objetivo do curso era fornecer instruções sobre defesa pessoal, técnicas operacionais policiais, salvamento e outros procedimentos relevantes. As aulas foram ministradas por policiais militares do estado do Tocantins.

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Investigação

A Secretaria da Segurança Pública foi informada sobre a denúncia de agressão durante o curso e comunicou que iniciou uma investigação para apurar o incidente.

"A Secretaria da Segurança ressalta que um inquérito policial para apurar o fato foi instaurado na Delegacia de Defesa da Mulher, onde foram realizadas oitivas e a vítima recebeu todo acolhimento, além de ser encaminhada para a realização de exame de corpo de delito", diz a pasta.

Fonte: Redação Terra
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