Polícia Federal resgata brasileiras vítimas de tráfico humano e exploração sexual na Bolívia

Vítimas conseguiram escapar do cativeiro dias após o aliciamento e foram resgatas pela PF e pela polícia da Bolívia

3 out 2023 - 12h02

A Polícia Federal do Acre resgatou na última sexta-feira, 29, duas brasileiras, de 21 e 31 anos, que foram aliciadas com a promessa de uma oportunidade de emprego em Cobija, na Bolívia.  

Brasileiras foram mantidas em cárcere e sofreram abusos sexuais na Bolívia
Brasileiras foram mantidas em cárcere e sofreram abusos sexuais na Bolívia
Foto: iStock/andreonegin

O que aconteceu

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  • No início de setembro, duas brasileiras cruzaram a fronteira no Acre com destino à Bolívia. Elas pegaram um táxi de Rio Branco até Cobija.
  • De acordo com a polícia, ao chegar em Cobija, as vítimas foram contactadas por uma terceira mulher, que fez uma proposta de emprego. As brasileiras, que não tiveram as identidades reveladas, foram levadas para uma casa na região e mantidas em cárcere. Além disso, elas sofreram abusos sexuais
  • Segundo informações da PF, após o cárcere em Cobija, as vítimas foram encaminhadas pelos criminosos para uma cidade do interior. A Polícia Federal não divulgou qual seria a cidade, já que o caso ainda está sendo investigado e estão em busca dos criminosos envolvidos. 
  • Dias após o aliciamento, as duas mulheres conseguiram fugir do cativeiro com a ajuda de caminhoneiros, que deram carona a elas.
  • De acordo com a PF do Acre, os policiais brasileiros receberam informações sobre as vítimas e com ajuda da polícia da Bolívia conseguiram resgatar as duas, que já retornaram ao Brasil. Até o momento, três criminosos bolivianos envolvidos com o crime foram detidos. 

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Em caso de violência contra a mulher, denuncie

Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180).Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.

Saiba mais sobre como denunciar aqui.

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Fonte: Redação Nós
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