Polícia investiga se anestesista abusou de mulheres em outro hospital

Giovanni Quintella está preso por estuprar paciente durante uma cesárea em São João de Meriti, no Rio de Janeiro

14 jul 2022 - 09h31
(atualizado às 11h38)

A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti investiga se o anestesista Giovanni Quintella Bezerra também cometeu abusos em ao menos outras 20 mulheres no Hospital Estadual da Mãe de Mesquita, em Mesquita, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, o anestesista também dava plantão no local. As informações foram publicadas pelo jornal O Globo.

Giovanni Quintella já está sendo investigado por outros seis casos e está preso por estupro de uma paciente durante uma cesárea no Hospital da Mulher em São João de Meriti.

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A delegada Bárbara Lomba, que investiga o caso, disse ao jornal O Globo, que o médico "é um criminoso em série". "Pela repetição, são ações criminosas que observamos e, pela característica compulsiva das ações dele, podemos dizer que ele é um criminoso em série", disse. 

Cela isolada

Giovanni Quintella foi preso na madrugada de segunda-feira após ser filmado cometendo estupro contra uma parturiente, e foi colocado em uma cela isolada no presídio de Bangu, na zona oeste do Rio. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio, o motivo é "garantir a integridade física" do anestesista. 

O anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi flagrado colocando o pênis na boca de uma paciente dopada na hora do parto.
O anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi flagrado colocando o pênis na boca de uma paciente dopada na hora do parto.
Foto: Redes Sociais/Reprodução

O anestesista ficou inicialmente no Presídio de Benfica, na zona norte da cidade, mas foi transferido para a cadeia pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, no Complexo de Gericinó, após passar por audiência de custódia na terça-feira. 

A TV Globo informou que, ao chegar ao Complexo de Gericinó, o médico foi alvo de protestos de presos, que começaram a sacudir as grades e a gritar contra o anestesista. Por causa disso, ele foi colocado em isolamento.

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A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro informou a reportagem do Terra que a Fundação Saúde, gestora do Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, instaurou sindicância para apurar a atuação do anestesista. A pasta também informou que o médico não é servidor do estado. Segundo nota, Giovanni prestava serviço para os hospitais estaduais da Mãe, da Mulher e Getúlio Vargas. As unidades estão em contato com a Polícia Civil para colaborar com as investigações. (* Com informações do Estadão Conteúdo)

Fonte: Redação Terra
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