O suspeito de atirar e matar uma mulher trans de 21 anos após uma discussão na saída de um baile funk, em Capão Redondo, em São Paulo, foi preso nesta quinta-feira, 18. O homem foi encaminhado para o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), onde deve prestar depoimento. Outro envolvido no assassinato já havia sido detido.
O suspeito de matar uma mulher trans de 21 anos após uma discussão na saída de um baile funk, em Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, foi preso no início da noite desta quinta-feira, 18. A Polícia Civil acredita que ele seja o responsável pelos disparos que vitimaram Daniele Miranda Alves.
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De acordo com o SBT, após a prisão, Maycon Douglas da Silva, de 25, foi encaminhado para o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), onde deve ser ouvido pelas equipes de investigação.
Ainda não se sabe o que teria motivado o crime, mas uma das hipóteses levantadas pelas autoridades é de transfobia. A partir do que for concluído no inquérito policial, é que o suspeitos serão qualificados no crime.
Outro homem, de 23, que seria o motorista do carro usado para perseguir a vítima e uma amiga, foi detido pouco depois do homicídio. Segundo o Estadão, Daniele e a amiga estavam saindo de um baile funk na região do Capão e se envolveram em uma discussão com um grupo de homens na Estrada de Itapecerica. Câmeras de segurança registraram as duas sendo agredidas com socos e chutes pelo grupo.
De acordo com a Polícia Militar (PM), após a discussão, elas saíram a pé, mas foram seguidas por um carro vermelho. Ao passar por elas, o passageiro do veículo, que seria Maycon, efetuou vários disparos. Enquanto a amiga conseguiu escapar dos tiros, Daniele foi atingida. Mesmo ferida, ela caminhou até um estacionamento, mas acabou caindo e morrendo no local.
O carro estava sem placas, mas PM conseguiu localizar o veículo no mesmo bairro após informações de testemunhas. O motorista foi levado para a delegacia e preso em flagrante por homicídio e tentativa de homicídio contra as duas mulheres.
O caso é investigado pelo DHPP de São Paulo. O Terra solicitou à Secretaria de Segurança Pública (SSP) mais detalhes sobre a prisão de Maycon, mas não teve retorno até o momento.