A prefeitura de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, anunciou a criação de um abrigo exclusivo com vigilância privada para mulheres e crianças. Seis pessoas suspeitas de cometerem estupro nos abrigos estão presas e sendo investigadas.
A prefeitura de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, anunciou a criação de um abrigo exclusivo com vigilância privada para mulheres e crianças. A medida acontece após seis pessoas serem presas por suspeita de estupro nos abrigos que acolhem vítimas das enchentes.
Em coletiva de imprensa na última quinta-feira, 9, o prefeito Sebastião Melo informou que o abrigo será instalado no Foro Regional do Partenon, na Zona Leste.
Segundo a prefeitura, dos 140 abrigos municipais que acolhem cerca de 13,1 mil, 127 terão segurança privada das 19h às 7h, mas a expectativa é que a vigilância passe a ser 24h. Nas redes sociais, Sebastião Melo disse que o abrigo para mulheres e crianças é uma parceria do Ministério Público, o Tribunal de Justiça e o Legislativo municipal e estadual.
O abrigo exclusivo deve receber, em um primeiro momento, 50 mulheres e crianças de até 12 anos. A Defensoria Pública e a Polícia Civil irão oferecer serviços no local para que as vítimas de violência doméstica e abuso sexual fiquem seguras. Visitas não serão autorizadas.
Estupros
As autoridades do Rio Grande do Sul prenderam seis homens suspeitos de cometerem abusos nos abrigos. Cinco ocorrências de estupro foram registradas em Porto Alegre e Canoas, e um caso foi registrado em Viamão, onde uma criança de seis anos foi abusada por um homem de 24 anos em uma chácara que funcionava como um abrigo não oficial. Os outros cinco casos envolvem familiares das vítimas
No instagram, a Secretaria da Segurança Pública do RS (SSP-RS) publicou o vídeo da coletiva de imprensa em que o governador Eduardo Leite e o secretário da Segurança Pública do estado, Sandro Caron, explicam a situação.
"Todos os seis casos registrados estão sendo investigados", informou.