Um policial militar que estava trabalhando como professor temporário quebrou o braço de um aluno autista, de 15 anos. O caso aconteceu na última terça-feira, 7, no Centro de Ensino Especial 1 do Guará, no Distrito Federal.
Segundo a CNN, o PM se trata de Renato Caldas Paraña, terceiro sargento da corporação. Ele estava como professor temporário concursado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) desde agosto deste ano.
O adolescente teria tido uma crise quando o professor tentou contê-lo, mas acabou lesionando o garoto.
9 sinais que podem indicar autismo em adultos
De acordo com o Movimento Orgulho Autista Brasil, o estudante está classificado no nível 3 de suporte do autismo e não se comunica de forma verbal. O grupo publicou uma nota de repúdio contra o professor, o chamou de "despreparado" e o acusou de usar uma "técnica totalmente desconhecida por quem atua no autismo".
O menino foi atendido pelo Corpo de Bombeiros ainda na unidade de ensino e depois levado para o Hospital de Base. Lá, passou por cirurgia para colocar pinos de titânio no local da fratura.
À CNN, a SEEDF informou que o PM foi afastado das funções de professor e que o caso será apurado pela Polícia Civil e pela Corregedoria da secretaria.
O Terra buscou detalhes da investigação com a Polícia Civil e com a Polícia Militar, mas não houve retorno até o momento desta publicação.
Estudantes com autismo são 2º maior público da modalidade Educação Especial
-sokmk4mgqnuf.jpg)
-vb42vq99hf8h.png)
