Quase 38 mil pessoas vão utilizar o nome social no título de eleitor neste ano.
São 30 mil a mais do que nas últimas eleições gerais, em 2018, ano em que o Tribunal Superior Eleitoral autorizou a medida. Um aumento de 374%.
Nome social é aquele pelo qual as pessoas transgênero, travestis e transexuais preferem ser identificadas.
Além do título, o nome social também pode ser usado por candidatos nas urnas eletrônicas.
Dos usuários de nome social, mais de 20 mil se identificam com o gênero feminino e mais de 17 mil com o masculino.
São Paulo tem a maior fatia desse eleitorado: 10 mil eleitores trans e travestis pediram a mudança no título no estado. Em segundo lugar, está o Rio de Janeiro, seguido por Minas Gerais, Bahia e Ceará.
O pedido para inclusão do nome social no título de eleitor é feito pelo site do TSE, mas para as eleições deste ano não há mais tempo. O prazo terminou em maio.